A infectologia é a especialidade da medicina que visa estudar, prevenir, diagnosticar e tratar as doenças infectocontagiosas causadas por vírus, bactérias, fungos, protozoários ou outros micro-organismos.
O especialista que atua nesta área é o infectologista, profissional capacitado também para realizar a pesquisa de vacinas e se dedicar aos estudos da relação hospedeiro-parasita, dos mecanismos inflamatórios e infecciosos, do uso adequado dos antibióticos e da resistência microbiana.
As principais doenças tratadas na infectologia são: Aids, hepatites, herpes, infecções sexualmente transmissíveis, Covid-19, infecção urinária, cistite, entre outras. Um dos vastos campos de estudo desse profissional é o do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV).
O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico e deixa o organismo vulnerável a doenças. Uma vez tendo infectado nosso organismo, ele não sai mais do corpo.
O vírus HIV é transmitido principalmente por meio de relações sexuais, sem o uso de preservativos, com uma pessoa que possui o vírus em seu organismo. Essas relações podem ser vaginais, anais ou mesmo orais.
Outras formas comuns de transmissão ocorrem pelo compartilhamento de objetos perfurocortantes contaminados, como seringas, agulhas e alicates; ou durante o parto ou amamentação, quando pode ocorrer a transmissão de mãe para filho.
Em relação aos sintomas, estes se manifestam de maneira diferente, dependendo da fase em que o vírus se encontra.
Na chamada fase aguda, que é o período em que o vírus se encontra incubado, ou seja, é o tempo entre a exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais – o que pode demorar de três a seis semanas -, o indivíduo pode apresentar:
Na fase de latência, que ocorre aproximadamente nove semanas depois que a pessoa teve contato com o vírus HIV e que é caracterizada pela diminuição do número das células de defesa do organismo, a pessoa pode se tornar assintomática e seguir assim por vários anos.
Como os sintomas da fase aguda são muito semelhantes aos de uma gripe, muitas vezes a presença do vírus no organismo não é percebida, o que aumenta o risco de transmissão. Por isso, é importante que pessoas que tenham comportamento considerado de risco façam o exame para detectar o HIV rotineiramente.
Ter o vírus HIV não significa ter Aids. Porém, como dito antes, quem sabe ser portador do vírus deve tomar todas as medidas de precaução necessárias para evitar transmitir o vírus a outras pessoas.
Atualmente, em virtude da efetividade do tratamento na maioria dos casos, o HIV passou a ser uma doença crônica, ou seja, a pessoa consegue viver por muitos anos, com boa qualidade de vida.
Para isso, é importante que o diagnóstico e o tratamento sejam precoces e que o paciente faça acompanhamento regular com o seu infectologista, pois ele é fundamental para manter a saúde e a qualidade de vida das pessoas que convivem com o HIV, tanto para manter o vírus sob controle quanto para prevenir ou tratar problemas que podem estar associados a ele, como sífilis e tuberculose.
CRM 174292/SP RQE 64263
O Dr. Marcello Jardim graduou-se em Medicina em 2004, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Pará, e, na mesma instituição, fez sua especialização em Infectologia.
Trabalhou como infectologista do Hospital do Rim e Hipertensão, com atuação em infecções em transplantados renais em uso de terapia imunossupressora. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em controle de infecção hospitalar e infectologia clínica (doenças tropicais e HIV).
Atualmente, atua na rede Prevent Sênior e em consultórios estrategicamente localizados na capital paulista, nos bairros de Vila Mariana, Moema e Granja Viana.
